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Virose
Vômito, diarreia, febre… Quando esse conjunto de sintomas surge no corpo, pode apostar em um quadro de virose¹. As conhecidas infecções gastrointestinais são desencadeadas por diferentes tipos de vírus², apresentam sinais característicos e podem ser evitadas com alguns hábitos adotados em nosso cotidiano - como alimentação saudável e uso de probióticos³.
Virose: o que é
As viroses são caracterizadas como uma infecção causada por vírus - que vão desde os quadros de autorresolução até os que podem ser fatais4. Isso significa que doenças desde sarampo e caxumba4 até infecções gastrointestinais e respiratórias5 são consideradas viroses.
Porém, quando falamos da conhecida virose, englobamos principalmente as infecções gastrointestinais - extremamente populares e a causa de milhões de casos de diarreia no mundo todo².
Causas da virose
As viroses gastrointestinais atingem tanto crianças quanto adultos e idosos, sendo motivo de atenção para a saúde pública global². Entre as causas da virose, destacam-se:
Alimentos contaminados: a ingestão de comida contaminada é uma das causas de viroses. O chamado norovírus afeta principalmente os adultos³ e é o responsável pelas gastroenterites, quadro comum em crianças, mas que também pode afetar a população de uma forma geral - principalmente aquelas que vivem em comunidades fechadas5.
Não à toa, um histórico de ingestão de alimentos não pasteurizados, não cozidos ou frutos do mar costuma levantar suspeitas para um diagnóstico de viroses³.
Fezes contaminadas: além dos alimentos, as fezes também podem ser uma fonte de contaminação, que pode acontecer pela via oral-fecal e pelo contato entre pessoas¹. Em crianças, o quadro mais comum é causado pelo rotavírus5. Além deste, existem também o astrovírus, adenovírus entérico e o sapovirus².
Sintomas das Viroses
A diarreia é um sintoma clássico quando o assunto são as infecções gastrointestinais². Entretanto, a virose apresenta outros sinais quando se instala no corpo, e eles variam de acordo com o vírus envolvido. São esses os sinais:
- Náusea e vômito: normalmente, viroses causadas pelo norovírus geram sintomas como náusea e vômito, seguidas de dor abdominal e diarreia líquida. Outros sintomas que podem vir também são febre, calafrios, fadiga, mialgia e dor de cabeça³.
- Diarreia: é o sintoma predominante em casos de viroses causadas pelo astrovirus3. Neste quadro virótico pode surgir, também, a ocorrência de vômito - mas eles tendem a ser mais leves do que viroses causadas pelo norovírus e rotavírus³.
- Dor abdominal e febre: o rotavírus causa, via de regra, diarreia, associada a dores abdominais e febre. Além desses sintomas, pode ocorrer anorexia e dor de cabeça - sinais que costumam ser mais agressivos em crianças do que adultos³.
- Desidratação: é uma complicação rara gerada por um quadro de virose e ocorre como consequência de altos níveis de diarreia e vômito3. Caso uma pessoa esteja desidratada, ela pode apresentar sede, urina escura, pele seca, tontura e vertigem. Existe, ainda, a possibilidade de desidratação severa, que tem como sinais fraqueza, confusão mental, taquicardia, diminuição da produção de urina e até o estado de coma³.
Perguntas frequentes
Veja as respostas das principais dúvidas que recebemos sobre viroses.
O tempo de duração de um quadro de virose varia muito de acordo com o tipo de vírus que se instala no corpo. O norovírus, por exemplo, permanece incubado por um período de um a dois dias³. Já o sapovirus que, embora apresente sinais muito semelhantes ao norovírus, instala-se por mais tempo no corpo: seis dias³. O rotavírus se comporta de maneira similar: seu período de incubação é de dois a seis dias; os sintomas duram de três a sete³.
O tratamento para a virose envolve aliviar os sintomas e evitar as complicações. Desse modo, caso o indivíduo seja acometido com um quadro virótico, o ideal é hidratar-se com líquidos (água, chás ou sucos de frutas) ou mesmo chupar gelo³.
É importante, também, atentar-se à dieta. Priorize a ingestão de alimentos de fácil digestão, como banana, arroz, batata e evite aqueles com altas taxas de açúcar, porque podem aumentar o fluxo de diarreia³,⁵.
Paralelamente ao curso da virose, é importante ajudar o intestino a manter a microbiota intestinal saudável. O uso de probióticos auxilia nesse quesito. Eles são encontrados naturalmente no corpo - ao todo, o corpo humano contém mais de 40 trilhões de microorganismos vivos no intestino⁶. Eles também podem ser ingeridos por meio de suplementos, como o Enterogermina⁷ ou Enterogermina Plus⁸.
Enterogermina é um suplemento probiótico de uso oral, no qual cada flaconete contém 5 ml da suspensão de esporos de Bacillus clausii⁷. A recomendação é a ingestão de 1 a 3 flaconetes por dia, entre três e quatro horas do probiótico⁷. A versão plus, com 4 bilhões de B. clausii, deve ser ingerida 1 vez ao dia⁸.
Em caso de dúvidas ou sintomas persistentes, um médico deve ser consultado.
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Fique Informado
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Uma alimentação desequilibrada pode trazer desequilíbrio à flora intestinal
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Os antibióticos ajudam a combater infecções, mas podem impactar negativamente sua microbiota intestinal, desequilibrando a flora. O uso de probióticos pode ajudar a proteger sua flora intestinal, equilibrando e restaurando a microbiota intestinal.12
Viagens podem afetar negativamente sua flora intestinal
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- Crawford SE, Ramani S, Tate JE et al. Rotavirus infection. Nature Reviews. Disponível em https://www.nature.com/articles/nrdp201783.pdf. Acesso em 02 de junho de 2021.
- Munnink BBO e Hoek LV. Viruses Causing Gastroenteritis: The Known, The New and Those Beyond. Viruses 8. Disponível em https://www.mdpi.com/1999-4915/8/2/42. Acesso em 02 de junho de 2021.
- Maureen E.Krenzer. Viral Gastroenteritis in the Adult Population: The GI Peril. Critical Care Nursing Clinics of North America. https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0899588512000627. Acesso em 02 de junho de 2021.
- Herrington CS, Coates PJ e Duprex WP. Viruses and disease: emerging concepts for prevention, diagnosis and treatment. Journal of Patholog. Disponível em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/epdf/10.1002/path.4476. Acesso em 02 de junho de 2021.
- Khan MA e Bass DM. Viral infections: new and emerging. Current Opinion in Gastroenterology. Disponível em https://journals.lww.com/co-gastroenterology/Abstract/2010/01000/Viral_infections__new_and_emerging.6.aspx. Acesso em 02 de junho de 2021.
- Guarner F, Sanders ME, Eliakim R et al. Probióticos e prebióticos. Diretrizes Mundiais da Organização Mundial de Gastroenterologia. Disponível em https://nutritotal.com.br/pro/wp-content/uploads/sites/3/2019/12/Material-3-diretriz-probioticos-e-prebioticos.pdf. Acesso em 02 de junho de 2021.
- Folheto Enterogermina®. Disponível em https://www.farmadelivery.com.br/media/upload/pdf/BULAS/SANOFI-AVENTIS/Enterogermina.pdf. Acesso em 07 de junho de 2021.
- Folheto ENTEROGERMINA®PLUS. Disponível em https://www.enterogermina.com.do/-/media/EMS/Conditions/Consumer%20Healthcare/Brands/Enterogermina-CAC/PRODOTTO_hp/InsertoEnterogerminaPLUS%204000millones%20GLUv2Jul2015clean.pdf?la=es-GT. Acesso em 07 de junho de 2021.
- Uma flora intestinal equilibrada promove um ambiente desfavorável para bactérias patogênicas, promovendo a saúde intestinal. Ref: Lopetuso L et al, 2016; Paixão e Castro, 2016.
- Ghelardi E et al. Survival and persistence of Bacillus clausii in the human gastrointestinal tract following oral administration as spore-based probiotic formulation. J Appl Microbiology 2015;119:225-9.
- Vecchione A et al. Quality and potential gastrointestinal behavior of probiotic products comercialized in Italy. Front Med (Lausanne) 2018;5:59.